Fundador do Chega juntou dirigentes que abandonaram o partido para criar novo projeto. Do PNR ao ex-líder do Chega Madeira, passando pelo líder do movimento suspeito de ameaçar deputadas de morte, a grande maioria veio da extrema-direita.
Quando o Tribunal Constitucional formalizou o partido Chega em abril de 2019, o projeto de André Ventura defendia na sua declaração de princípios o "nacionalismo liberal, democrático, conservador e personalista, assente nos princípios da democracia, da economia liberal e da soberania da nação portuguesa". Nos primeiros meses de vida, o partido (e a respetiva declaração de princípios) foi sofrendo mutações, assim comovários conflitos internoseacusações de assinaturas falsas, que levaram vários dirigentes a demitir-se. Um dos primeiros a sair do Chega foi um dos seus fundadores: o economista Pedro Perestrello demitiu-se aoacusar o vice-presidente do partido, Nuno Afonso, de ilegalidades. Desde então, outros dirigentes foram abandonando o Chega, uns por não concordarem com o rumo do partido, outros ao serem expulsos por afiliação a movimentos extremistas ou críticas a Ventura. No passado sábado, alguns dos principais dissidentes do Chega juntaram-se num só protopartido novo: a Liga Nacional.
Dissidentes nacionalistas do Chega juntam-se para formar partido
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Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.
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