Campanha criada por personalidades políticas pretende cobrir a totalidade das custas judiciais e despesas conexas do processo, que condenou o ativista antirracismo por difamar o militante de extrema-direita Mário Machado.
O objetivo desta campanha é "cobrir a totalidade das custas judiciais e despesas conexas do processo de Mamadou Ba, que falou em nosso nome", lê-se na página. A campanha já conta com mais de 270 doações e quase 7.000 euros, ultrapassando assim o objetivo.
A página da campanha foi abaixo na noite de terça-feira, mas voltou durante esta tarde. A revista Visão escreveu que o problema pode ter sido "sabotagem levada a cabo por apoiantes de extrema-direita que terão denunciado, em massa, a campanha nesta plataforma", citando pessoas próximas do Mamadou Ba.
A campanhaMamadou Ba Não Segue Sozinhofoi criada há cinco dias por mais de 50 subscritores, alguns ligados à política, música e televisão. Entre eles contam-se Ana Gomes, Isabel Moreira, Mariana Mortágua, Marisa Matias, Daniel Oliveira, Carlão, entre outros.
O ativista antirracismo foi condenado na sexta-feira passada, por causa de uma publicação onde considerou Mário Machado um dos principais culpados no homicídio de Alcindo Monteiro que ocorreu em Lisboa em 1995.
"Mário Machado conseguiu transformar a instituição judicial num instrumento de combate político da extrema-direita contra o movimento antirracista", reagiu Mamadou Ba, depois de conhecida a sentença, tendo avisado que iria continuar a sua luta.
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