Perante a possibilidade de flexibilização das regras orçamentais europeias, Assunção Cristas defendeu que Portugal "deve participar activamente" nesse diálogo, mas sem esquecer o défice
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou este domingo, em Pombal, que Portugal "deve participar activamente" no debate em torno da flexibilização das metas, mas sem nunca esquecer que "mais défice" significa "mais dívida".
Questionada sobre a possibilidade de flexibilização das regras orçamentais europeias, Assunção Cristas defendeu que Portugal "deve participar activamente" nesse diálogo, mas sem esquecer o défice.
O País tem "uma dívida extraordinariamente elevada" e, quando se pensa "em flexibilizar metas", é necessário que haja consciência de que quando se fala de mais défice fala-se "também de mais dívida", sublinhou.
"Precisamos de pensar muito se esse é o melhor caminho para o País e em que medida podemos estar a acumular dívida que depois mais tarde nos vai custar muito a pagar", frisou a líder do CDS-PP.
Segundo Assunção Cristas, o "primeiro caminho tem de ser sempre o caminho da criação de riqueza, da criação de emprego, da criação daquilo" que permite receber mais e distribuir mais.
"Sem podermos criar mais riqueza e mais emprego, não teremos certamente mais para pagar as nossas contas e para distribuir", disse a presidente do CDS-PP, que falava aos jornalistas à margem de uma visita à 1.ª edição da Feira Nacional da Floresta de Pombal, que começou na sexta-feira e termina na segunda-feira.
O evento conta com a presença de mais de 50 empresas e 20 instituições de 11 dos 18 distritos de Portugal.
Cristas questiona se Portugal pode acumular mais dívida
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".