O presidente do PSD considera que a maioria dos militantes sociais-democratas "tem também apoiado e assumido esta postura".
O presidente do PSD defendeu que "não é uma posição patriótica" aproveitar as "fragilidades políticas" e atacar o Governo durante a crise da covid-19, prometendo que o país poderá contar com o partido nos "tempos bem difíceis" que prevê.
Numa carta enviada na terça-feira aos militantes, divulgada pela Rádio Renascença e hoje publicada pelo PSD nas suas redes sociais, Rio justifica a posição que tem tido como líder da oposição, que classifica como "uma atitude de cooperação com o Presidente da República e com o Governo de Portugal".
"Lamentavelmente, na vida política nem sempre essa união contra o inimigo comum acontece, pois, não raras vezes, aparecem os que não resistem à tentação de agravar os ataques aos governos em funções, aproveitando-se partidariamente das fragilidades políticas que a gestão de uma tão complexa realidade sempre acarreta", aponta o líder social-democrata.
Para o presidente do PSD, "essa não é, neste momento, uma postura eticamente correta".
"E não é, acima de tudo, uma posição patriótica. O que as pessoas querem (e bem!) é eliminar o vírus o mais depressa possível, dispensando uma instabilidade política que só dificulta o que já, de si, não é fácil de resolver", defende.
O presidente do PSD considera que a maioria dos militantes sociais-democratas "tem também apoiado e assumido esta postura", o que diz ser motivo de satisfação e orgulho.
"Ver o nosso partido com sentido de Estado e da responsabilidade, é vê-lo a honrar o seu passado e a pôr Portugal à frente de tudo o mais", considera.
Rio alerta que "Portugal vai ter de passar por tempos bem difíceis, depois desta prolongada paragem económica" e garante que o país poderá contar com o PSD.
"Em todas as anteriores crises graves que o país enfrentou, os portugueses puderam sempre contar com o PSD. Pelo que tenho visto nestes momentos difíceis que estamos a passar, podemos ter a certeza que a grande maioria dos militantes sociais-democratas continua a estar à altura das suas responsabilidades e que, nesse sentido, Portugal pode continuar a contar connosco para o servir da forma séria e capaz, como sempre fizemos ao longo da nossa história", refere.
Na carta, o presidente do PSD remete ainda aos militantes para as propostas que o partido fez ao Governo na área económica, dizendo que "a seu tempo" serão apresentadas outras medidas para o relançamento da economia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 124 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, o último balanço da Direção-Geral da Saúde indicava 567 óbitos entre 17.448 infeções confirmadas.
Covid-19: Rio considera que não é patriótico atacar Governo durante a crise sanitária
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.
Campanhas dirigidas contra Mariana Mortágua mais não são do que inequívocos actos de misoginia e homofobia, e quem as difunde colabora com o que de mais cobarde, vil e ignóbil existe na sociedade portuguesa.
Por incúria, má-fé, incompetência ou irresponsabilidade institucional o estado português dá o flanco e é assim que se caminha para a desgraça em todas as guerras.
A inteligência artificial já é utilizada para detetar padrões de comportamento anómalos nas redes governamentais e militares, permitindo identificar ciberataques antes que causem danos significativos.