Deputada Diana Ferreira apresentou uma série de casos de empresas que, desde o início da pandemia despediram ou colocaram em lay off centenas de trabalhadores.
O PCP abriu hoje a interpelação ao Governo sobre direitos laborais e salários a exigir "ação" do Governo para combater outros vírus, além do coronavírus, como o "vírus da exploração, precariedade e baixos salários".
A deputada comunista Diana Ferreira apresentou uma série de casos de empresas que, desde o início da pandemia de covid-19, em março, despediram ou colocaram em 'lay off' centenas de trabalhadores, números incluídos na estatística de novos 100 mil desempregados nos últimos três meses.
Foram os casos da Superbock, que distribuiu 50 milhões de euros em 2019 e agora anuncia "o despedimento de 10% dos seus trabalhadores, ou ainda da Hutchinson ou Preh, que, também com lucros, despediram 500 pessoas cada.
O surto epidémico, afirmou, "expôs de forma muito clara e crua, a natureza opressora e exploradora do capitalismo" e fez aumentar problemas que vinham do passado, "como a precariedade, no trabalho e na proteção social".
"Metade dos desempregados", disse Diana Ferreira, "não tem proteção social" e, por isso, "é preciso também agir no combate a outros vírus que andam aí há décadas" - "o vírus da exploração, da precariedade, dos baixos salários, do empobrecimento e das políticas que os alimentam".
A culpa destes e de outros vírus, anotou, é de "décadas de política de direita e de sucessivos Governos do PS, PSD e CDS que, com as suas opções políticas, as têm perpetrado".
Na sua intervenção, Diana Ferreira insistiu nas propostas defendidas pelo PCP, como o "aumento substancial" do Salário Mínimo Nacional para 850 euros, o "combate à precariedade" ou ainda a "revogação das normas gravosas da legislação laboral, desde logo o fim da caducidade da contratação coletiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável".
E contrapondo a ideia de que "estamos todos no mesmo barco" no combate à crise causada pela covid-19, incluindo nos seus efeitos para todos, a deputada comunista salientou: "O nosso barco é a luta."
"A luta pela elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo português", disse.
Covid-19: PCP exige ação contra "vírus" de baixos salários e precariedade
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.