Presidente da República afirma que esta morte "na frente de combate" vem lembrar "a grande dedicação e risco dos profissionais de saúde na luta contra a pandemia, que pode mesmo atingir o sacrifício supremo da vida".
O Presidente da República lamentou hoje a morte de um médico com covid-19 em Portugal e a esse propósito defendeu que os profissionais de saúde merecem os adequados meios e carreiras no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que esta morte "na frente de combate" à covid-19 vem lembrar "a grande dedicação e risco dos profissionais de saúde na luta contra a pandemia, que pode mesmo atingir o sacrifício supremo da vida".
"Todas as palavras não são demais para sublinhar e elogiar este esforço, que merece mais do que palavras e reconhecimento, merece os adequados meios e as adequadas carreiras no seio do SNS. E também nos lembra que a pandemia ainda não está dominada e que as medidas de precaução continuam a impor-se", acrescenta o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa apresenta "sentidas condolências" à família e amigos do médico que na quinta-feira morreu com covid-19 no Hospital de São José e também ao Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.
Este é o primeiro caso conhecido de uma morte com covid-19 neste grupo profissional em Portugal. A notícia foi avançada na quinta-feira à noite pelo jornal Público, segundo o qual o médico, de 68 anos, estava internado há mais de 40 dias nos cuidados intensivos e terá sido infetado por um colega.
A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em dezembro do ano passado na China, atingiu 196 países e territórios e provocou mais de 450 mil mortos a nível global, segundo um balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.
Em Portugal, onde os primeiros casos foram confirmados no dia 02 de março, morreram 1.524 pessoas num total de 38.089 casos de infeção contabilizados, de acordo com o relatório de quinta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Covid-19: Marcelo lamenta morte de médico e defende "adequados meios e carreiras no SNS"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.