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Apesar de ressalvar que o Governo "tem tido um papel importante no apoio económico e social às famílias e às empresas", o líder do PAN salientou que "neste caso em concreto, neste setor, não chega" e defendeu que os apoios da União Europeia devem servir para apoiar estas empresas, e evitar que fechem portas.
O PAN apelou esta quarta-feira ao Governo para que receba os empresários da restauração e da animação noturna que estão em greve de fome em frente à Assembleia da República e pediu apoios para o setor.
Os três deputados do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) deslocaram-se ao local do protesto para ouvir as reivindicações dos grevistas e, "acima de tudo, mostrar solidariedade para com a luta destas pessoas, que estão a fazer uma manifestação, no fundo, de solidariedade com milhares e milhares de pessoas que têm micro, pequenas e médias empresas na área da restauração".
Em declarações à agência Lusa depois deste encontro, o deputado André Silva defendeu que, "estando estas pessoas a fazer uma manifestação de solidariedade, não violenta, que o Governo as deveria receber e que as devia ouvir, e convergir no sentido de se alcançarem outros apoios que sejam mais adequados à atual situação".
Neste sentido, o PAN apelou publicamente ao Governo para que receba estas pessoas e disse que iria reforçar esse pedido junto do Ministério da Economia.
O também porta-voz do partido pediu que o executivo atenda a "este contexto excecional" e ao facto de ser uma "manifestação com custos pessoais e físicos significativos", e receba estas pessoas que "representam milhares" de outros empresários.
Apesar de ressalvar que o Governo "tem tido um papel importante no apoio económico e social às famílias e às empresas", o líder do PAN salientou que "neste caso em concreto, neste setor, não chega" e defendeu que os apoios da União Europeia devem servir para apoiar estas empresas, e evitar que fechem portas.
O PAN pede então "apoios diretos, a fundo perdido à quilo que são os seus principais custos fixos".
À Lusa, André Silva indicou igualmente que vai retomar algumas das propostas apresentadas em sede do Orçamento do Estado, e que foram rejeitadas.
Em causa está "a atribuição de verbas a fundo perdido que tenham que ver com uma parte da perda de faturação destas empresas, o apoio com custos de pessoal, seja diretos, seja em sede de IRC" e também medidas relativas às rendas de espaços não habitacionais, elencou, indicando que é seu objetivo sensibilizar o Governo e os outros partidos para estas questões.
Também o BE, representado pelo líder parlamentar Pedro Filipe Soares, esteve hoje junto destes empresários em greve de fome em frente ao parlamento e, segundo fonte oficial do partido explicou à Lusa, quis ir conversar com estas pessoas para lhes manifestar a solidariedade dos bloquistas, tal como tem feito em anteriores protestos deste movimento.
Além do PAN e do BE, nos últimos dias, já se deslocaram ao local do protesto representantes do PSD, Iniciativa Liberal, CDS-PP e Chega.
O grupo, composto por oito homens e uma mulher do movimento "A Pão e Água", encontra-se em greve de fome há seis dias, acampado em frente ao parlamento em instalações improvisadas com tendas e aquecedores e dizem manter o protesto até que o Governo os receba para encontrarem soluções para os seus negócios.
Interrogado hoje se aceita falar com os manifestantes em greve de fome, António Costa referiu que, entre o grupo que protesta, o cidadão que tem visto mais vezes falar nas televisões "é o senhor José Gouveia", que ainda no passado dia 18 esteve numa reunião com os secretários de Estado do Turismo e do Comércio.
"Mas o Governo tem de reunir-se com as associações representativas, porque se cada pessoa que neste momento está a sofrer - e são muitas - resolver fazer um protesto e dizer que quer falar com o primeiro-ministro ou com o Presidente da República, obviamente isso não é possível", disse o primeiro-ministro.
Covid-19: PAN apela ao Governo que receba empresários em greve de fome
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