Governo regional avança que ensaio para a deteção de pessoas infetadas tem "grande fiabilidade" e vai passar primeiro pelo aeroporto. Se for bem-sucedido, o governo regional poderá suspender a obrigatoriedade de apresentação de teste negativo para entrada na região.
O Governo da Madeira está a desenvolver um projeto com recurso a cães farejadores para deteção de pessoas infetadas com SARS-CoV-2 no aeroporto, anunciou hoje o presidente do executivo, Miguel Albuquerque.
"Estamos já a trabalhar em cooperação com os tratadores e, obviamente, será uma das áreas que estamos a desenvolver e que, em primeiro lugar, será, talvez, instalado no aeroporto", disse, indicando que o projeto está ainda em fase de ensaio.
O governante falava à margem da abertura da exposição retrospetiva da obra do fotógrafo madeirense João Pestana (1929-2017), no Museu de Fotografia da Madeira, no Funchal.
"Estes cães estão dotados da capacidade de detetar se a pessoa é portadora ou não portadora do vírus", explicou, admitindo que, se o projeto for bem-sucedido, o governo regional poderá suspender a obrigatoriedade de apresentação de teste PCR negativo para entrada na região, em vigor desde 01 de julho de 2020.
Miguel Albuquerque reforçou que esta "nova metodologia", cujo enquadramento legal será revelado mais tarde, tem uma "grande fiabilidade".
"Já estão a utilizar [cães farejadores] em alguns países e nós queremos fazer um ensaio aqui na Madeira", disse, reforçando: "Vamos fazer esse ensaio piloto. Não vamos generalizar, mas é um ensaio piloto que pode resultar. É algo que nós queremos experimentar".
Miguel Albuquerque referiu que deverão ser utilizados dois cães.
De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional de Saúde, o arquipélago da Madeira, com cerca de 260 mil habitantes, regista 350 casos ativos de covid-19, num total de 8.466 confirmados desde o início da pandemia, e 71 óbitos associados à doença.
Covid-19. Madeira vai experimentar cães farejadores no aeroporto
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