Em outubro passaram a estar disponíveis 18 brigadas de intervenção rápida para lares de idosos, uma por distrito e sob a gestão da Cruz Vermelha Portuguesa, compostas por 339 profissionais, maioritariamente auxiliares, mas também profissionais de saúde, com o objetivo de travar rapidamente os surtos.
O Governo vai prorrogar os programas de apoio para reforço de recursos humanos em equipamentos sociais, nomeadamente em estruturas de apoio a idosos em situação de surto, afirmou esta segunda-feira em Mação a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As brigadas de intervenção rápidas que foram criadas "já fizeram intervenções em 231 instituições em situações de surto em que foi preciso recorrer a uma equipa externa por incapacidade de haver recursos humanos disponíveis", afirmou Ana Mendes Godinho, tendo feito notar existirem 400 pessoas afetas a estas brigadas tendo sido possível, através do programa MAREESS - Medida de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde -, colocar até hoje 12.250 pessoas no apoio direto às instituições.
"Sentimos a falta de recursos humanos e pretendemos reforçar as próprias instituições para que tenham meios de reação quando acontecem os surtos pelo que decidimos prorrogar o programa MAREESS, programa especial que criámos para reforço de recursos humanos (?) porque sabemos que são momentos difíceis, momentos críticos, pelo que avançámos também com um programa de gestão de surtos", disse Ana Mendes Godinho em São José das Matas, Mação, no distrito de Santarém, onde assinalou o arranque do programa de vacinação em lares do continente.
Em outubro passaram a estar disponíveis 18 brigadas de intervenção rápida para lares de idosos, uma por distrito e sob a gestão da Cruz Vermelha Portuguesa, compostas por 339 profissionais, maioritariamente auxiliares, mas também profissionais de saúde, com o objetivo de travar rapidamente os surtos. Iniciou-se também uma nova fase de testagem em massa aos profissionais dos lares.
Um mês antes, a ministra da Saúde admitia no parlamento que o apoio médico aos lares era um problema e que houve clínicos chamados a lares que não responderam, o que determinou a abertura de um inquérito pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.
Em novembro os dados do Governo indicavam que um terço das mortes por covid-19 em Portugal tinham acontecido em lares de idosos.
Para o período de festividades de natal e ano novo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) pediu cuidado nas visitas aos lares, sugerindo criatividade nos contactos para garantir as condições de segurança, sem recomendar uma suspensão das visitas, situação que hoje a ministra Ana Mendes Godinho disse não ter alterações.
Já em outubro, quando se discutia um eventual alargamento de restrições num cenário, agora confirmado, de agravamento da pandemia, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, defendia que as medidas não podiam ignorar um lado de "humanização", acrescentando que não são as visitas o principal foco de contágio nos lares, mas sim as entradas e saídas diárias dos profissionais.
O ano de 2021 começa para os lares de idosos com o arranque da vacinação contra a covid-19. Profissionais e residentes estão entre os grupos prioritários a serem vacinados no primeiro trimestre do ano, tendo a ministra Ana Mendes Godinho apontado o mês de fevereiro para a conclusão do processo, que envolverá cerca de 200 mil pessoas vacinadas, entre utentes e profissionais.
Portugal contabiliza esta segunda-feira mais 78 mortes relacionadas com a covid-19 e 4.369 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 7.186 mortes e 431.623 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje ativos 80.008, mais 2.407 do que no domingo.
Covid-19: Governo prorroga programa de apoio a lares
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