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Covid-19: Governo admite "intervenção mais assertiva" na TAP

30 de junho de 2020 às 12:01
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"Não cederemos na negociação com o privado. Não lhe chamamos braço de ferro, chamamos defesa intransigente e firme do interesse nacional", explicou o ministro.

O ministro das Infraestruturas disse hoje que a proposta do Estado com as condições para um empréstimo de até 1.200 milhões de euros à TAP foi chumbada pelo Conselho de Administração, e admite "uma intervenção mais assertiva na empresa".

"A proposta que o Estado fez neste momento foi chumbada no Conselho de Administração" numa reunião na segunda-feira, disse o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que falava na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República, em Lisboa.

De acordo com o governante, a proposta de contrato para o empréstimo vai ser submetida ao sócio privado, a Atlantic Gateway, dos empresários David Neeleman e Humberto Pedrosa, cujos representantes estão no Conselho de Administração.

Caso essa proposta não seja aceite, Pedro Nuno Santos garantiu que o Estado fará "uma intervenção mais assertiva na empresa".

O Expresso noticiou hoje que o Estado vai nacionalizar a TAP, depois ter falhado o acordo entre o Estado e acionistas privados.

"Não cederemos na negociação com o privado. Não lhe chamamos braço de ferro, chamamos defesa intransigente e firme do interesse nacional", acrescentou o ministro.

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