Segundo João Cotrim de Figueiredo, o ex-Chefe do Estado-Maior da Armada abordou temas como economia, inovação, imigração jovem, serviços públicos e funções do Estado — matérias que, na sua opinião, estão fora do âmbito do cargo presidencial.
O eurodeputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, disse esta sexta-feira que o discurso de candidatura de Gouveia e Melo à Presidência da República, “relativamente maçador” e “um enorme equívoco”.
Em entrevista ao NOW, João Cotrim de Figueiredo começou por elogiar a forma como o evento foi organizado, destacando a escolha do local – a Gare Marítima de Alcântara – e os meios utilizados, que considerou “bastante profissionais” e pouco comuns em candidaturas independentes.
“Foi uma operação bem montada, o local foi bem escolhido, e os meios utilizados foram suaves, mas eficazes”, afirmou o liberal. Ainda assim, manifestou curiosidade quanto aos apoios que Gouveia e Melo já terá reunido. “Gostava de saber que apoio é que já recolheu e quem lhe permite fazer este lançamento de candidatura com esta qualidade profissional”.
No entanto, o eurodeputado foi contundente na avaliação do conteúdo do discurso. “Para além de ser relativamente maçador, foi um enorme equívoco”, afirmou. Segundo João Cotrim de Figueiredo, o ex-Chefe do Estado-Maior da Armada abordou temas como economia, inovação, imigração jovem, serviços públicos e funções do Estado — matérias que, na sua opinião, estão fora do âmbito do cargo presidencial.
“Falou de crescimento, inovação, do mar como oportunidade, da saúde, habitação, educação, justiça e até da reforma da administração pública. Todas são questões fundamentais, mas são da responsabilidade do Governo, não do Presidente da República”, sublinhou.
O liberal disse que o discurso denota uma má compreensão do papel do Presidente da República no sistema político português, reiterando que há um “grande equívoco” na forma como Gouveia e Melo encara as funções presidenciais.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
