Primeiro-ministro diz só responder aos alemães que conhecem Portugal, sabem do que falam e não se inspiram no preconceito
O primeiro-ministro, António Costa, reagiu esta quinta-feira e às críticas feitas pelo ministro das Finanças alemão ao Governo português, dizendo só dar atenção ao que dizem os alemães que conhecem Portugal, sabem do que falam e não se inspiram no preconceito.
António Costa falava aos jornalistas no final de uma cerimónia de homenagem ao antigo vereador da Câmara Municipal de Lisboa e ex-dirigente democrata-cristão Pedro Feist na União das Associações de Comércio e Serviços, na qual também esteve presente a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas.
Confrontado com declarações proferidas pelo ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, na quarta-feira, segundo as quais Portugal estava no bom caminho económico-financeiro até mudar de Governo, o primeiro-ministro alegou que não deu muita atenção a essas palavras.
"Dou sobretudo atenção aos alemães que conhecem Portugal e, por isso, sabem do que falam", declarou, afirmando mais à frente que "o preconceito é muito pouco inspirador para se falar com tino".
Perante os jornalistas, António Costa disse dar "muita importância à Volkswagen, que decidiu manter a sua fábrica em Portugal e lançou um novo modelo a partir de Palmela".
"Mas também dou muita atenção à Bosch, que fez este ano um grande investimento em investigação com a Universidade do Minho, e dou ainda muita importância à Continental, outra grande empresa alemã que lançou uma nova unidade fabril para passar a produzir em Portugal uma nova gama de pneus destinada a máquinas agrícolas. Esses são os alemães a quem eu dou atenção: Os alemães que conhecem Portugal, investem, produzem e criam riqueza em Portugal", contrapôs.
Numa nova nota crítica indirecta a Wolfgang Schäuble, Costa disse que esses alemães que investem e conhecem Portugal "sabem do que falam".
"A esses alemães dou muita importância. Quanto aos outros, naturalmente a opinião é livre e cada um segue o seu critério. Eu só costumo falar sobre aquilo que sei e nunca falo sobre outros países sobre os quais não sei nada com base em preconceitos", acrescentou.
Costa responde a Schäuble: "Dou atenção aos alemães que conhecem Portugal"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.