Primeiro-ministro comentou saída de Marco Capitão Ferreira, ex-secretário de Estado da Defesa Nacional constituído arguido por participação económica em negócio e corrupção.
O primeiro-ministro António Costa comentou este sábado a demissão do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, que foi constituído arguido por participação económica em negócio e corrupção. "Deixemos a Justiça funcionar", afirmou Costa aos jornalistas, à margem do Conselho de Ministros informal em Sintra. "O que é importante é continuar a governar a pensar nas pessoas."
José Coelho/Lusa
Este sábado,o jornal Correio da Manhãdetalha que Marco Capitão Ferreira assinou em março de 2019 um contrato fictício em que recebeu 61,5 mil euros por cinco dias de trabalho. O contrato era por serviços de consultoria jurídica, junto da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), e relativos à manutenção dos helicópteros EH-101. O contrato de manutenção era de valor superior a 3,5 milhões, mas dois meses depois, a Defesa desistiu do mesmo.
Na altura, a DGRDN era dirigida por Alberto Coelho, um dos arguidos na operação Tempestade Perfeita que foi detido em dezembro de 2022. O ex-secretário de Estado da Defesa Nacional também foi agora constituído arguido no âmbito desta operação.
Marco Capitão Ferreira demitiu-se esta sexta-feira, no mesmo dia em que foi revelado que admitiu Miguel Fernandes, ex-administrador do Alfeite, para assessor da administração da holding da Defesa, IdD - Portugal Defence, mas o gestor nunca foi visto a exercer funções nesse local.
Marco Capitão Ferreira desempenhava as funções de secretário de Estado da Defesa desde o início do atual Governo socialista de maioria absoluta.
O XXIII Governo Constitucional, o terceiro chefiado por António Costa, suportado por maioria absoluta do PS no parlamento, já teve 13 saídas de ministros e secretários de Estado, em cerca de um ano e três meses.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"