"Os números que conhecemos envergonham a sociedade que somos, são absolutamente intoleráveis, cada vida humana perdida num caso de violência doméstica é uma ofensa profunda à sociedade", afirmou António Costa.
O primeiro-ministro,António Costa, anunciou hoje que na quinta-feira se realizará uma reunião conjunta entre três ministros, procuradora-geral da República e forças de segurança "para aperfeiçoar a resposta a dar" ao problema daviolência doméstica.
A questão foi introduzida no debate quinzenal pelo líder parlamentar doPSD, Fernando Negrão, que recuperou números divulgados nos últimos dias de que já terão morrido nove mulheres vítimas de violência doméstica só em janeiro e desafiou o Governo "a fazer mais".
"Só posso estar 100% de acordo consigo, os números que conhecemos envergonham a sociedade que somos, são absolutamente intoleráveis, cada vida humana perdida num caso de violência doméstica é uma ofensa profunda à sociedade", afirmou António Costa.
Por isso, anunciou, na quinta-feira, a ministra da Presidência, em conjunto com a ministra da Justiça e o ministro da Administração Interna, vão reunir-se com a procuradora-geral da República e as forças de segurança para se "aperfeiçoar a resposta que é necessário dar" a este problema.
"Nenhum de nós pode dormir descansado enquanto esta realidade existir na nossa sociedade, não podemos aceitar viver numa sociedade onde haja mulheres vítimas de violência doméstica, não podemos e não vamos querer viver nessa sociedade", assegurou o primeiro-ministro.
De acordo com Observatório de Mulheres Assassinadas, em janeiro morreram nove mulheres vitimadas por violência doméstica. Durante o ano de 2018 foram assassinadas 28 mulheres e, ainda segundo dados do Observatório da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Respostas), "503 mulheres foram mortas em contexto de violência doméstica ou de género" entre 2004 e o final de 2018.
Costa anuncia reunião entre Governo, PGR e forças de segurança sobre violência doméstica
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.