Além da petição que pede a expulsão do país - e que já tem mais de 28 mil assinaturas - há outras que agradecem o contributo e pedem a condecoração do ativista da SOS Racismo.
Mamadou Ba, dirigente e ativista da SOS Racismo, tem sido o centro do debate sobre racismo em Portugal nos últimos dias. Primeiro surgiu uma petição que pedia a sua expulsão do país, apesar de ele ser também cidadão português e não ter cometido nenhum crime. Agora surgiu outra que apela à sua condecoração.
Gerardo Santos / Global Notícias
Esta última tem, para já, um número bem mais modesto de subscritores - 657 - que a primeira - 28.837 (às 16h30, hora a que as mesmas foram consultadas pelaSÁBADO). A petição da expulsão surgiu depois de Mamadou Ba ter questionado a atuação do Tenente-Coronel Marcelino da Mata durante a Guerra Colonial, a propósito da morte deste, esta semana.
Nesta nova petição, pede-se a condecoração "pelo serviço público de combate ao racismo em Portugal e pela defesa dos Direitos Humanos". No texto da petição, além do percurso académico e profissional do ativista são recordadas as ameaças de que já foi alvo, como a que se verificou em agosto de 2020, em que Mamadou Ba e outros ativistas foram o alvo de uma manifestação ao estilo Ku Klux Klan.
Circulam também na página de petições públicas outras, com menos signatários, que querem entre outras coisas obrigar o criador da petição para expulsa Mamadou Ba a doar à SOS Racismo um valor igual ao número de subscritores da mesma. Outras pedem a expulsão de quem quer expulsar o dirigente da SOS Racismo.
Do lado dos críticos de Mamadou Ba contam-se petições que pedem a repatriação do ativista, a deportação ou a expulsão do ativista da associação a que pertence.
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O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.