A CGTP já promoveu várias iniciativas de solidariedade para com Cristina Tavares e prometeu contestar o despedimento em tribunal.
ACGTPvai na quinta-feira aos grupos parlamentares com uma trabalhadora corticeira despedida ilegalmente pela segunda vez, para os sensibilizar para a necessidade de serem tomadas medidas que evitem situações de assédio.
A central sindical pediu reuniões a todos os grupos parlamentares, só ainda não obteve resposta do CDS-PP, com o objetivo de discutir o caso concreto de Cristina Tavares e medidas que acabem com este tipo de problemas.
"Como é do conhecimento público, a trabalhadora corticeira Cristina Tavares foi despedida, pela segunda vez, no espaço de dois anos, pela empresa Fernando Couto. Como se constata pelos autos e coimas aplicadas pela Autoridade das Condições de Trabalho, estamos perante uma situação de assédio, humilhação, trabalho improdutivo e ofensa à dignidade da trabalhadora", afirmou o secretário-geral da CGTP no pedido de reunião enviado aos partidos.
A situação foi denunciada na semana passada pelo Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN) e pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP): Cristina Manuela Tavares, reintegrada no seu posto de trabalho na Corticeira Fernando Couto por ordem judicial, foi "castigada" pela empresa a carregar e descarregar os mesmos sacos com pesos superiores a 15kg na mesma palete, ao sol, numa acção improdutiva.
Em janeiro a empresa corticeira voltou a despedi-la acusando-a de difamação, depois de ter sido multada pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que verificou no local que tinham sido atribuídas à trabalhadora tarefas improdutivas.
Para o secretário geral da Intersindical, Arménio Carlos, esta é "uma situação que, para além de afetar gravemente a vida profissional, pessoal e familiar da trabalhadora, colide com os princípios constitucionais, nomeadamente os abrangidos no capítulo dos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores".
"Sendo o caso concreto de uma trabalhadora, este é, contudo, um problema que afeta muitos outros trabalhadores que, só por medo, não denunciam as situações de assédio de que são vítimas", acrescentou o sindicalista no documento enviado aos grupos parlamentares.
A delegação da CGTP-IN será composta por elementos da sua comissão executiva, da federação sindical do setor corticeiro (FEVICCOM), da União dos Sindicatos de Aveiro, do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte e a trabalhadora Cristina Tavares.
CGTP vai ao parlamento com trabalhadora despedida de corticeira
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