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Sindicato pedirá indemnização para trabalhadora "castigada" em corticeira

Carolina R. Rodrigues 17 de setembro de 2018 às 17:32

Cristina Tavares, funcionária da Corticeira Fernando Couto, continua na mesma situação de abusos, mesmo após a denúncia do seu caso. Em declarações à SÁBADO, o presidente do Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte revela que o seu posto de trabalho na empresa nunca foi extinto, tal como a empresa alegou para justificar o seu despedimento em 2017.

A situação foi denunciada na semana passada pelo Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN) e pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP): Cristina Manuela Tavares, reintegrada no seu posto de trabalho na Corticeira Fernando Couto por ordem judicial, foi "castigada" pela empresa a carregar e descarregar os mesmos sacos com pesos superiores a 15kg na mesma palete, ao sol, numa acção improdutiva. A situação repete-se todos os dias, ao longo dos últimos dois meses.

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