CGTP reafirma a exigência de um aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores e de um aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros "a curto prazo".
Centenas de manifestantes saíram hoje do Rossio em direção ao Terreiro do Paço, com a líder da CGTP -- intersindical, Isabel Camarinha, a liderar o cortejo que pede melhores salários e o aumento do salário mínimo.
Palavras de ordem contra a precariedade e os baixos salários marcaram o arranque do desfile, que saiu da praça do Rossio, em Lisboa, já depois das 15:00, sob o lema "Aumentar os salários! Desenvolver o país".
Na resolução da CGTP hoje distribuída, a intersindical reafirma a exigência de um aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores e de um aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros "a curto prazo", entre outras melhorias de condições laborais.
O aumento do salário mínimo está no centro do debate político, sendo um dos relevantes nas negociações do próximo Orçamento do Estado, que o Governo quer ver aprovado no parlamento com o apoio da esquerda parlamentar.
O ministro das Finanças disse recentemente que o aumento do salário mínimo deve ter expressão significativa, sem, no entanto, referir valores.
O líder do PSD, Rui Rio, questionou recentemente a oportunidade de aumentar o salário mínimo, numa altura de crise no país provocada pela pandemia de covid-19, afirmando que esse aumento contribuiria para um aumento do desemprego.
A CGTP-IN convocou para hoje duas concentrações em Lisboa, uma no Cais do Sodré, outra no Rossio, com ambas a partirem em desfile e a confluírem para o Terreiro do Paço, onde Isabel Camarinha fará uma intervenção de encerramento da ação de luta.
Centenas desfilam do Rossio ao Terreiro do Paço para exigir melhores salários
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.