Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que o CDS-PP é capaz de "propor um plano de recuperação da economia que este Governo se revelou incapaz de construir".
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, criticou hoje aquilo que considera ser "uma receita gasta" no Plano de Recuperação e Resiliência, considerando que este documento mostra "um Estado socialista glutão, que se confunde com o PS".
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
No encerramento do XXIV Congresso Nacional da Juventude Popular - que elegeu Francisco Camacho como novo líder daquela estrutura -, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que o CDS-PP é capaz de "propor um plano de recuperação da economia que este Governo se revelou incapaz de construir".
"O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que o Governo apresentou mostra bem uma atitude estatista e centrada nas obras públicas, em vez de criar uma dinâmica económica, apoiando os mais pobres e as empresas dos setores mais afetados, que são as grandes vítimas desta crise", criticou.
Na perspetiva do líder do CDS-PP, "este PRR mostra ainda, cada vez mais, um Estado socialista glutão, que se confunde com o PS".
"Usa uma receita gasta, que já sabemos que não serve, desviando a enorme maioria dos fundos europeus para investimentos públicos de utilidade duvidosa em vez de os entregar às verdadeiras vítimas desta catástrofe que são as famílias e as nossas pequenas e microempresas", afirmou.
O resultado deste "método socialista", segundo Francisco Rodrigues dos Santos, foi Portugal atirado para causa da Europa.
"Ele [o método socialista] consiste em atirar dinheiro para cima dos problemas, o dinheiro desaparece, os problemas agudizam-se, mas as clientelas dos governos socialistas ficam sempre satisfeitas", condenou.
O Governo liderado por António Costa, nas palavras do presidente do CDS-PP, apresenta-se "aos eleitores como grande dono do dinheiro público, distribuidor de subsídios, criador de emprego público", acusando-o se ser ainda o "maior alimentador da sua principal base eleitoral, a administração pública".
"Estas são razões mais do que suficientes que levam o CDS a exigir a revisão do PRR e a sua imediata votação no parlamento", reiterou, uma ideia que já tinha defendido esta semana em comunicado.
O Plano de Recuperação e Resiliência, que Portugal apresentou para aceder às verbas comunitárias para fazer face às consequências da pandemia de covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, do clima e digitalização, correspondentes a um total de 13,9 mil milhões de euros de subvenções.
Depois de um primeiro esboço apresentado à Comissão Europeia em outubro passado, e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou a versão preliminar e resumida deste plano em consulta pública no início da semana passada.
Segundo o executivo, foram definidas três "dimensões estruturantes" de aposta - resiliência, transição climática e transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros de subvenções a fundo perdido das verbas europeias.
No documento, estão também previstos 2,7 mil milhões de euros através de empréstimos.
CDS diz que plano do Governo mostra "um Estado socialista glutão"
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