Inquérito visa outros profissionais de saúde e pretende apurar a tomada de decisão e responsabilidades relativas ao caso das meninas luso-brasileiras que receberam Zolgensma.
A Ordem dos Médicos (OM) abriu um inquérito disciplinar aos intervenientes na administração do medicamento Zolgensma às gémeas luso-brasileiras em 2019. A informação foi confirmada pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.
CARLOS M. ALMEIDA/LUSA
O inquérito pretende apurar a ação dos profissionais de saúde envolvidos, como o antigo secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales.
À SIC, o bastonário afirmou: "Pedi, por isso, para que fosse apurado a intervenção dos médicos envolvidos, do diretor clínico, Luís Pinheiro, e também do então secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales."
Deste modo, serão apuradas responsabilidades a nível clínico e de tomada de decisão. A CNN Portugal adianta que o hospital de Santa Maria, onde foi administrado o medicamento às bebés, já enviou registos à Ordem dos Médicos.
Lacerda Sales ter-se-á encontrado com Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente da República, antes do procedimento, no Ministério da Saúde. O antigo governante diz que não se lembra das reuniões nem de pedir a primeira consulta no hospital para as bebés.
O caso envolve duas crianças gémeas residentes no Brasil que entretanto adquiriram nacionalidade portuguesa e vieram a Portugal em 2019 receber o medicamento Zolgensma para a atrofia muscular espinhal, com um custo total de quatro milhões de euros, e foi divulgado pela TVI, em novembro, que denunciava uma alegada interferência do Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa confirmou que o seu filho o contactou sobre a situação das gémeas luso-brasileiras que mais tarde vieram a receber o medicamento no Hospital de Santa Maria e defendeu que o tratamento que deu a este caso foi neutral e igual a tantos outros.
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