Sábado – Pense por si

Carlos César: Caso das assinaturas do PSD "afeta a credibilidade" do Parlamento

PS remete para Ministério Público e Comissão de Ética caso da utilização pelo PSD de assinaturas de deputados sem autorização dos próprios.

O PS vai reunir documentação sobre o caso da utilização pelo PSD de assinaturas de deputados sem autorização dos próprios e remetê-la para "oMinistério Público, junto doTribunal Constitucional", e para a Comissão de Ética parlamentar.

O presidente da bancada do PS,Carlos César, anunciou esta decisão considerando que "este caso de o PSD de ter falsificado a lista de subscritores" de um pedido de fiscalização sucessiva ao Tribunal Constitucional sobre a nacionalização da Casa do Douro "constitui um ilícito criminal de abuso de confiança".

Em declarações aos jornalistas, no parlamento, Carlos César disse que na segunda-feira o PS irá fazer "uma comunicação" à Comissão de Assuntos Constitucionais e à Comissão de Ética, onde entende que "deve ser esclarecido" este caso que "afeta a credibilidade da Assembleia da República".

"Reuniremos também todas as notícias e os documentos associados a esse processo, de forma a termos a certeza de que ele é devidamente considerado por parte das instituições a quem cabe a averiguação de se houve ou não esse ilícito criminal, que me parece evidente e que, aliás, me parece já confessado pelo líder parlamentar do PSD", acrescentou.

Questionado sobre a que instituições se referia, respondeu: "O Ministério Público, junto do Tribunal Constitucional, a Comissão de Ética da Assembleia, enfim, tudo isso".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres