O antigo líder do PSD visitou, esta sexta-feira, os estúdios do novo canal Now e prometeu debater de forma "racional" temas envoltos em populismo.
Rui Rio, antigo líder do PSD, promete debater "de forma mais séria e inteligente" questões fraturantes na sociedade, que, nos últimos tempos, têm estado envoltas em populismo. Rio, que é um dos protagonistas do novo canal de Medialivre, visitou esta sexta-feira os estúdios do Now, e explicou ao Negócios como está a encarar o novo desafio.
"O meu objetivo aqui é debater temas que se prestem normalmente a um certo populismo e procurar debatê-los de uma forma mais séria e mais inteligente. Não tão emotiva, mas de uma forma racional", admitiu o antigo líder do PSD ao Negócios. Rui Rio pondera que esta possanão ser a forma mais "sexy" para debater temascomo as funções e utilidades de um deputado ou, até mesmo, se um CEO deve ganhar "dez, vinte vezes mais que um trabalhador", mas espera que a forma como o debate é conduzido leve a "que as pessoas possam apreciar, porque sentem que ouviram ali argumentos que encaixam uns nos outros".
Em declarações ao Negócios, Rui Rio escusou-se a comentar temas da atualidade política, uma vez que considera que ainda não passou tempo suficiente desde que abandonou a liderança do PSD. "Eu não me esqueço daquilo que me fizeram quando fui líder do partido, com críticas permanentes. Eu não quero fazer isso a ninguém, não acho isso correto", explicou.
E esta é uma "ética" que Rio vai transportar para o canal Now. Pelo menos, durante os primeiros tempos. "À medida que o tempo avançar, obviamente, eu acabarei por, uma vez ou outra, apreciar alguns aspectos", mas sempre dentro de uma "ordem conjetural" e não um simples comentário ao que algum interveniente político disse.
Em suma, essas pessoas não amam verdadeiramente os seus filhos.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
