Sábado – Pense por si

Bloco contraria PS e defende aumentos na função pública em 2019

28 de janeiro de 2018 às 12:54
As mais lidas

Catarina Martins considera que "há estagnação salarial em Portugal" e, por isso, há que ter "responsabilidades de tomar medidas para a valorização dos salários"

A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu este sábado aumentos salariais na função pública em 2019, contrariando a posição do porta-voz do PS João Galamba, afirmando que não se trata da "opinião de um partido".

"Não é matéria de opinião, é uma matéria de facto. Há estagnação salarial em Portugal e temos responsabilidades de tomar medidas para a valorização dos salários, para que o crescimento económico esteja ao serviço de quem deve estar, de quem trabalha", afirmou aos jornalistas, a meio de uma vista à feira da Galinheiras, em Lisboa.

Em entrevista à TSF, no sábado, o deputado e porta-voz socialista João Galamba admitiu que "dificilmente haverá aumentos para a função pública em 2019", tese agora contrariada pela líder bloquista.

Todos os estudos provam, afirmou, que os salários em Portugal "estão tendencialmente estagnados", os mais afectados foram os mais baixos e alertou para os efeitos positivos no aumento do salário mínimo nacional.

"Se não tivesse existido o acordo, em que o BE se empenhou, para a subida de 5% ao ano do salário mínimo, poderíamos estar a assistir a uma quebra salarial em Portugal", explicou.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Ventos de Oeste

Chuvas intensas vão cair (Parte III)

Depois do canalha Musk ter tido o descaramento de declarar que a empatia é uma das fraquezas fundamentais da civilização europeia, eis que a Administração Trump se atreve a proclamar que as actividades da UE minam a liberdade política e a soberania dos povos.