O empresário César Boaventura foi condenado esta quarta-feira a uma pena suspensa de 3 anos e 4 meses de prisão por três crimes de corrupção ativa na forma consumada no desporto. Em causa está o caso de aliciamento a jogadores do Rio Ave para favorecer o Benfica num jogo da época 2015-16.
O juíz do Tribunal de Matosinhos deu como provado que o empresário tentou corromper três jogadores do Rio Ave para facilitarem no jogo contra o clube de Lisboa. O tribunal condenou ainda Boaventura a pagar uma multa de 30 mil euros a instituições de caridade em três tranches de dez mil euros cada.
O empresário não esteve presente na sala de audiência.
O julgamento arrancou em janeiro, com três antigos jogadores do Rio Ave a confirmarem ter recebido propostas do empresário para que facilitassem no jogo contra o Benfica. Cássio, Marcelo e Lionn informaram o tribunal de que a abordagem tinha acontecido poucos dias antes do jogo entre os dois clubes que se disputou em abril de 2016.
O guarda-redes Cássio diz que foi aliciado com 60 mil euros. Já Marcelo, que à Polícia Judiciária, em 2018, tinha dito ter encarado a proposta com seriedade, em tribunal disse que encarou a proposta como sendo uma "brincadeira". Já Lionn afirmou que Boaventura lhe prometeu 80 mil euros se forçasse um penalty e fosse expulso.
O Benfica não foi envolvido no julgamento já que as magistradas responsáveis pela acusação do Ministério Público consideraram não ter ficado provado que Boaventura tenha sido mandatado pelo clube para proceder a estes aliciamentos.
O advogado do empresário confirmou que irá recorrer da sentença para uma instância superior.
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