Partido considerou que o Governo ignorou problemas estruturais como o material informático, falta de professores e funcionários e diminuição de alunos por turma.
O BE criticou hoje o Governo por não ter feito tudo o que podia para preparar o ano letivo, considerando que ignorou problemas estruturais como o material informático, falta de professores e funcionários e diminuição de alunos por turma.
Nas declarações políticas de hoje, os bloquistas escolheram o tema da abertura do ano letivo para a sua intervenção, um debate no qual o PS ficou sozinho a defender a ação do Governo.
"Preparar o ano letivo não é correr atrás do prejuízo a contar que as escolas façam muito com pouco. O Governo não fez tudo o que podia", condenou a deputada do BE Joana Mortágua.
A bloquista considerou que "se as aulas começam esta semana com segurança é porque o país confia na escola pública", mas avisou que o futuro dessa confiança "também vai depender de o Governo fazer a sua parte".
Joana Mortágua elencou os problemas estruturais que acusa o Ministério da Educação de ter ignorado e que considera que "ainda pode ser feito" como a falta de equipamento informático nas escolas, a diminuição do número de alunos por turma, o atraso no rejuvenescimento da classe docente e mesmo a falta de professores "em 600 escolas".
"A escola pública precisa de sangue novo, precisa de futuro. De contratar funcionários. Há sete meses que a portaria de rácios está por rever de acordo com a proposta do BE aprovada em Orçamento do Estado", condenou.
Nos pedidos de esclarecimento, a deputada do PSD Cláudia André acusou o "Governo, o primeiro-ministro e o senhor ministro da Educação de não acompanharem as suas ações com aquilo que anunciam na comunicação social" em casos como os computadores, assistentes operacionais, alunos em risco, professores em risco e transportes escolares.
"O PSD calcorreou todo o país e percebemos que se não fosse o trabalho das escolas não sei se seria possível as aulas começarem", apontou a social-democrata.
Também a deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa criticou as falhas do Governo socialista, bem como a deputada Paula Santos, do PCP, que saudou a importância do regresso do ensino presencial, mas considerou prioritária a contração de auxiliares de ação educativa.
Mariana Silva, do PEV, elencou "muitas dúvidas em resposta" e pediu "mais meios e mais investimento para que não se instale uma desigualdade de condições" entre escolas e alunos.
Foi a Tiago Estevão Martins, do PS, a quem coube defender a ação do Governo e do Ministério da Educação, considerando que "o regresso ao ensino presencial está a iniciar-se da forma mais tranquila possível" e que "há mais recursos, mais professores e mais técnicos".
BE diz que Governo não fez tudo o que podia na abertura do ano letivo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.