Sábado – Pense por si

Autarca de Vila Verde julgado por prevaricação em concurso público

16 de dezembro de 2019 às 14:57
As mais lidas

Tribunal de Instrução Criminal de Braga decidiu levar a julgamento o atual presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, por alegado favorecimento de uma candidata num concurso público aberto em 2009.

OTribunal de Instrução Criminalde Braga decidiu levar a julgamento o atual presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela (PSD), por alegado favorecimento de uma candidata num concurso público aberto em 2009, foi esta segunda-feira anunciado.

Em nota publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto acrescenta que o autarca vai responder por um crime de prevaricação.

Na altura dos factos, António Vilela era vice-presidente da Câmara de Vila Verde.

No processo, são também arguidos os três elementos do júri do concurso, igualmente acusados de prevaricação.

Em causa está um concurso para chefe da Divisão Financeira do município.

A acusação considera indiciado que Vilela, com a colaboração dos demais arguidos, beneficiou nesse procedimento a candidata a quem pretendia entregar o referido lugar.

Para o efeito, segundo o Ministério Público, foram estabelecidos "desnecessários requisitos formais de provimento e injustificadas condições preferenciais específicas, para adequar o procedimento concursal ao perfil académico e de formação da referida candidata".

Após a acusação, os arguidos pediram abertura de instrução, para tentarem evitar a ida a julgamento, mas sem sucesso.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.