Hoje, às 17h00, a associação vai tentar unir a Praça de Itália, no Restelo (onde está uma estátua de um poeta ucraniano) à Presidência da República, em Belém, "nesta hora dramática em que não podemos ficar passivamente em casa, sem esboçar um protesto".
A Associação dos Ucranianos em Portugal está a divulgar um apelo à participação dos portugueses num cordão humano pela paz, hoje, em Lisboa, às 17h00. A intenção dos organizadores é unir a Praça de Itália, junto à Ermida do Restelo, onde está a estátua de Taras Shevchenko, um poeta ucraniano, à sede da presidência da república, no Palácio de Belém. O cordão humano deverá passar pelas ruas Pero Covilhã, Gil Eanes, Rua da Alcobia, avenida do restelo, rua dos Jerónimos e rua de Belém, terminando junto à residência oficial do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Segundo os organizadores, a iniciativa pretende mostrar a solidariedade dos portugueses e dos ucranianos em Portugal para com a Ucrânia, "nesta hora dramática, em que não podemos ficar passivamente em casa, sem esboçar um protesto".
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".