Sábado – Pense por si

As manobras do advogado de Angola

António José Vilela , Carlos Rodrigues Lima 02 de março de 2018 às 20:30

Paulo Blanco tinha um plano para montar um banco no Dubai, acedeu a escutas de outro processo e mandou-as para Angola. E sugeriu que a Sonangol fosse usada para controlar movimentos de clientes no BCP. Está a ser julgado por corrupção do procurador Orlando Figueira no caso que envolve Manuel Vicente.

A carta de duas páginas dirigida ao procurador-geral da República de Angola (PGRA) João Maria de Sousa tem a data de 25 de Maio de 2012. O advogado Paulo Blanco classificou-a como "confidencial", o que se percebe porque o assunto era bastante polémico e delicado: o envio do registo áudio de uma escuta telefónica de um processo judicial português, com o advogado a garantir que tinha até procedido "à respectiva transcrição" para facilitar a vida ao general que mandou durante 10 anos no Ministério Público angolano (2007/2017) e que se tornou também no angariador dos principais clientes de Blanco.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Férias no Alentejo

Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.