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Orlando Figueira conta como foi trabalhar para Angola

António José Vilela
António José Vilela 27 de janeiro de 2018 às 18:00

Orlando Figueira afirma que foi alvo de uma armadilha e acusa o influente advogado Daniel Proença de Carvalho de o condicionar com ofertas de emprego e o pagamento dos honorários para se defender no processo por corrupção que o envolve e ao ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente.

Faltam menos de 50 dias para o início do julgamento do processo que está a agitar as relações diplomáticas entre Angola e Portugal. Mas a polémica persiste no caso de corrupção que visa o ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente. Esta semana, o antigo procurador Orlando Figueira (também acusado no inquérito) informou o Juízo Central Criminal de Lisboa que não revelou às autoridades policiais e judiciárias tudo o que sabia porque fez "um acordo de cavalheiros" com o advogado Daniel Proença de Carvalho.

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