Sucede no cargo a Lucília Gago, cujo mandato termina a 11 de outubro, e que depois de várias polémicas - entre as quais a Operação Influencer que ditou a queda do terceiro governo de António Costa - disse estar indisponível para se manter no cargo.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve reunido esta manhã com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a quem compete indicar o nome para a liderança do Ministério Público. Além do novo PGR, o Presidente da República também nomeou Filipa Urbano Calvão como presidente do Tribunal de Contas.
O magistrado vai chefiar a Procuradoria Geral da República (PGR) até 2030. Amadeu Gerra foi procurador distrital de Lisboa e diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estando já jubilado. Um perfil publicado no Correio da Manhã, em 2016, quando era diretor do DCIAP dava conta de que tinha rejeitado o cargo que agora vai ocupar.
Enquanto dirigiu o DCIAP passaram por lá os casos BPN, BES, Secretas, Vistos Gold, Operação Furação, Operação Aquiles e a Operação Marquês. Quem com ele trabalhou elogiava-lhe, então, a honestidade e competência. Descrito como reservado, exigente, empenhado e com aptidão para a liderança tem ainda fama de ser imune a pressões.
Amadeu Guerra nasceu a 9 de janeiro de 1955 em Tábua, filho de um cabo da GNR. Entrou para o Ministério Público há mais de 40 anos. Desempenhou funções em diversos tribunais, foi vogal da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), e, por essa altura, exerceu vários cargos ao nível da União Europeia em organismos como o Grupo de Trabalho de Polícias, a Autoridade de Controlo Comum e a Instância Comum de Controlo da Europol.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.