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Açores: Um governo preso por arames

Margarida Davim
Margarida Davim 13 de novembro de 2021 às 10:00

Chamam-lhe “a caranguejola”: tem três partidos em coligação e acordos parlamentares com Chega, IL e um independente. Neste Orçamento, está dependente de um voto (que ainda não é certo) para se segurar.

Sempre que há uma crise, José Manuel Boleeiro chama um dos parceiros ao Palácio de Sant’Ana. No Governo Regional dos Açores, fala-se nas virtudes da “paciência democrática” do líder do executivo regional. Em pouco mais de um ano de mandato, não têm faltado oportunidades a Boleeiro para fazer jus aos que o descrevem como “um conciliador”. Mas as últimas semanas têm sido particularmente tensas. Há um Orçamento para aprovar e, como comenta um social-democrata, “os pequenos partidos querem fazer prova de vida”.

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