A CML garantiu que 24 das 90 escolas e jardins-de-infância da cidade vão contar com um plano que define como actuar em caso de emergência.
A Câmara de Lisboa garantiu esta terça-feira que 24 das 90 escolas e jardins-de-infância da cidade vão contar, até "ao início de 2019", com medidas de auto-protecção, ou seja, com um plano que define como actuar em caso de emergência.
Em declarações à agência Lusa, o vereador da Educação, Manuel Grilo (BE), disse que ainda este ano "vai ser feito um levantamento das situações concretas, para serem desenhadas as medidas que serão implementadas no início de 2019".
Este levantamento será feito "por uma equipa técnica externa", com especialistas ligados à área da protecção civil, apontou o autarca, acrescentando que o serviço "já foi adjudicado".
"Se quiséssemos recorrer internamente estaríamos ainda bloqueados", sublinhou o bloquista.
Quanto ao investimento em causa para este contrato, Manuel Grilo não adiantou, porém, um valor.
O eleito, que integra o executivo municipal na sequência de um acordo firmado com o PS (que lidera a Câmara) após as últimas eleições autárquicas, explicou que esta equipa técnica contratada externamente "vai avaliar cada caso", as especificidades de cada edifício e de cada escola, para depois traçar um plano das medidas a adoptar em caso de emergência.
O município prevê que, "provavelmente ainda no próximo ano", todas as escolas do concelho possam ter as medidas de auto-protecção definidas.
"A lei que obriga os estabelecimentos de ensino a ter medidas de auto-protecção existe desde 2008. Finalmente estamos a resolver o problema", considerou Manuel Grilo.
Segundo o autarca, "o problema tem tido a sua solução adiada por vários motivos, nomeadamente por falta de recursos próprios do Serviço Municipal de Protecção Civil".
Em Junho, o antecessor de Manuel Grilo à frente dos pelouros da Educação e Direitos Sociais na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles (também BE), afirmou que 88 das 90 escolas de primeiro ciclo e jardins-de-infância que estão sob responsabilidade da autarquia não têm definidas as medidas e procedimentos a adoptar em caso de emergência.
Apenas a escola do Convento do Desagravo e a escola básica Leão de Arroios contam com estas medidas aprovadas.
Na altura, a Câmara previu que, numa primeira fase, fossem lançados procedimentos para 24 escolas e que, até ao final do ano, 51 estabelecimentos já deveriam ter os processos em curso.
Já em Junho, o vereador apontava que seria necessário "contratar externamente técnicos para prestar este serviço", uma vez que "na Protecção Civil só há dois técnicos para fazer isto".
De acordo com o município, as primeiras escolas que terão estas medidas serão: Escola Básica (EB) Professora Aida Vieira, EB Maria Barroso, EB Laranjeiras, EB M. Arnaldo Louro de Almeida, EB Mestre Querubim Lapa, EB Bairro do Armador, EB Paulino Montez, EB Quinta dos Frades, EB Parque Silva Porto, EB Sarah Afonso, EB Teixeira de Pascoais e EB Arco-Íris.
As medidas vão abranger também a EB Frei Luís de Sousa, EB Sampaio Garrido, EB Arquitecto Victor Palla, EB Eng. Duarte Pacheco, EB Santa Maria dos Olivais, EB Bairro de São Miguel, EB Coruchéus, EB Caselas e EB D. Luís da Cunha.
A estes estabelecimentos juntam-se ainda os jardins-de-infância Benfica n.º1, do Lumiar e Alexandre Rodrigues Ferreira.
24 escolas de Lisboa vão ter medidas de protecção "até ao início de 2019"
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