De acordo com a agência de notícias Ukrinform, o líder ucraniano confirmou um convite para estar presente na cimeira do G7.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o homólogo norte-americano, Donald Trump, poderão reunir-se durante a cimeira do G7, entre 15 a 17 de junho no Canadá, indicou esta sexta-feira o chefe de gabinete do líder ucraniano.
Andrii Yermak explicou em declarações à imprensa que a sua recente visita aos Estados Unidos teve como objetivo, entre outras assuntos, preparar um possível encontro dos dois dirigentes na cidade canadiana de Kananaskis, à margem da cimeira das sete democracias mais industrializadas do mundo, segundo o canal de televisão ucraniano 24.
De acordo com a agência de notícias Ukrinform, o líder ucraniano confirmou um convite para estar presente na cimeira do G7.
As declarações do chefe de gabinete de Zelensky surgem após uma deslocação esta semana a Washington, onde se encontrou com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
Andrii Yermak sublinhou na ocasião que as sanções norte-americanas se revelaram as mais eficazes contra a Rússia e reafirmou a disponibilidade de Kiev para um cessar-fogo incondicional.
Segundo Yermak, a Rússia não atingiu os objetivos que estabeleceu com a invasão nos últimos três anos e, neste momento, não está em condições de exigir qualquer tipo de ultimato.
O custo para a Rússia de cada quilómetro quadrado, de acordo com os seus cálculos, é de 167 soldados mortos em combate.
Trump e Zelensky encontraram-se pela última vez a 26 de abril, pouco antes de assistirem ao funeral do Papa Francisco no Vaticano.
O encontro serviu para apaziguar as relações entre ambos depois da discussão pública que mantiveram na Casa Branca, em Washington, em fevereiro passado.
Trump manifestou entretanto a sua abertura para uma cimeira com Zelensky e o Presidente russo, Vladimir Putin, para avançar com as negociações de paz entre as partes, seguindo a oferta nesse sentido do líder turco, Recep Tayyip Erdogan.
Do último encontro direto entre as delegações de Kiev e Moscovo, na segunda-feira em Istambul, resultou um acordo para a troca de todos os prisioneiros até aos 25 anos, bem como de todos os doentes e gravemente feridos, além dos corpos de soldados em posse das partes.
A Rússia divulgou entretanto a sua proposta de paz, que inclui as suas exigências maximalistas de reconhecimento internacional sobre as quatro províncias que ocupa parcialmente na Ucrânia (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia), além da Península da Crimeia, e a retirada das tropas ucranianas destes territórios antes de assinar um cessar-fogo.
Moscovo pretende também a rejeição dos planos de Kiev de adesão à NATO e dos seus projetos de militarização.
A Ucrânia, por seu lado, recusa ceder a soberania sobre aqueles territórios e exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de avançar nas conversações.
Ao mesmo tempo, as partes têm intensificado as suas ações militares no terreno de combate, com investidas russas no norte e leste da Ucrânia, a par de bombardeamentos aéreos, após as forças ucranianas terem realizado no passado fim de semana vários ataques em profundidade na Rússia.
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