A alta representante insistiu que a União Europeia está a “ajudar os palestinianos o mais que pode”.
A alta representante da diplomacia da União Europeia (UE) condenou esta terça-feira a ofensiva terrestre israelita na cidade de Gaza, considerando que “só vai trazer mais devastação”, mas admitiu que o bloco comunitário “não tem ferramentas” para parar Telavive.
Tanques israelitas posicionados na fronteira com a Cidade de GazaAP Photo/Leo Correa
“Quero insistir que esta ofensiva terrestre, e fui bastante clara com o governo israelita, vai na direção errada, só vai trazer mais devastação, mais destruição, mais mortes de civis inocentes, mas não temos ferramentas para realmente parar isto”, disse Kaja Kallas em entrevista à agência Lusa.
A alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança lamentou que o bloco político-económico europeu careça de meios para travar a ofensiva terrestre de Israel e insistiu que a União Europeia está a “ajudar os palestinianos o mais que pode”.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.