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Com o regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca a 20 de janeiro, os aliados europeus da Ucrânia temem um afastamento dos EUA do conflito, ou mesmo uma pressão para um acordo em detrimento de Kiev.
Os chefes da diplomacia de seis países europeus e da União Europeia (UE) reafirmaram esta quinta-feira, 12, o apoio à Ucrânia no seu caminho "irreversível" de adesão à NATO.
"Continuaremos a apoiar a Ucrânia no seu caminho irreversível para a plena integração euro-atlântica, incluindo a adesão à NATO", afirmaram os ministros dos Negócios Estrangeiros da França, Alemanha, Itália, Polónia, Espanha e Reino Unido, juntamente com a responsável pela política externa dos 27, Kaja Kallas, após uma reunião em Berlim.
Os responsáveis quiseram deixar "garantias de segurança sólidas, incluindo apoio militar e financeiro fiável e a longo prazo" a Kiev.
"Não pode haver negociações sobre a paz na Ucrânia sem os ucranianos e sem os europeus ao seu lado", acrescenta a declaração conjunta, que sublinha a necessidade de reforçar as capacidades de defesa comuns na UE, porque "a paz na Ucrânia e a segurança na Europa são inseparáveis".
Com o regresso do republicano Donald Trump à Casa Branca a 20 de janeiro, os aliados europeus da Ucrânia temem um afastamento dos EUA do conflito, ou mesmo uma pressão para um acordo em detrimento de Kiev.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a repetir que o seu país precisa de mais armas e garantias de segurança da NATO, antes de possíveis negociações com a Rússia para pôr fim à invasão da Ucrânia lançada em 2022.
Zelensky quer um maior empenho dos parceiros da NATO na adesão do seu país à Aliança Atlântica, considerando insuficientes as promessas de integração futura.
Numa recente visita a Kiev, Kallas defendeu que convidar a Ucrânia a aderir à NATO é necessário para a "sobrevivência" europeia.
Washington e Berlim, em particular, estão reticentes quanto a qualquer perspetiva de adesão rápida.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.
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