Autoridades ucranianas têm insistido que esta operação é puramente defensiva e não uma tentativa de anexar território russo, ao contrário das convicções da Rússia em território ucraniano.
A Ucrânia deixou claro que o seu recente ataque transfronteiriço na região russa de Kursk não tem como objetivo a ocupação de território, mas sim dificultar as operações militares russas. Este plano militar, que ocorreu na semana passada e ainda está em curso, resultou no controlo de cerca de 1.000 quilómetros quadrados por parte das forças ucranianas, segundo as autoridades de Kiev.
Heorhii Tykhyi, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, afirmou que o país não está interessado em tomar posse de terras na região de Kursk, ao contrário da Rússia, que anunciou a anexação de território ucraniano desde o início da invasão a 24 de fevereiro de 2022. Tykhyi sublinhou que o objetivo principal desta operação é proteger a vida dos cidadãos ucranianos, em resposta aos mais de dois mil ataques transfronteiriços lançados pela Rússia a partir de Kursk desde junho.
REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reforçou que a operação tem como um dos principais objetivos complicar a capacidade da Rússia de reforçar as suas tropas na região de Donetsk, uma área de intenso conflito no leste da Ucrânia, e que a Rússia anexou ilegalmente. Ao dificultar a logística militar russa, a Ucrânia procura impedir a transferência de unidades adicionais para a linha da frente, aliviando assim a pressão sobre as suas próprias forças armadas.
Esta ação ucraniana pode ser interpretada como parte de uma estratégia mais ampla para criar dificuldades ao exército russo, estendendo as suas linhas de abastecimento e forçando-os a dividir recursos entre múltiplas frentes de combate. Contudo, Kiev tem insistido que esta operação é puramente defensiva e não uma tentativa de anexar território russo, algo diferente das convicções da Rússia em território ucraniano.
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