Pedido surge dias antes do encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin.
Os aliados europeus uniram-se à Ucrânia numa nova onda de apoio e insistiram que as negociações de paz com a Rússia devem incluir Kiev. "O caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia."
Líderes europeus unidos insistem na presença da Ucrânia em negociações de paz com a RússiaRoberto Monaldo/LaPresse via AP
Este pedido foi feito através de uma declaração conjunta emitida pelo Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Polónia, Finlândia e a Comissão Europeia, e ocorre dias antes do encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, que terá lugar na próxima sexta-feira no Alasca.
Esta reunião está já também a levantar a hipótese de um encontro que inclua o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Um funcionário da Casa Branca, citado pela BBC, já havia dito que Trump estaria disposto a realizar uma reunião com os dois chefes de Estado. No entanto, esta informação ainda não foi confirmada, o que significa que para já mantém-se apenas o encontro entre os líderes norte-americano e russo.
Ao mesmo tempo não é claro se Putin aceitaria uma reunião com o Volodymyr Zelensky, uma vez que o líder russo recusou por diversas vezes manter conversas diretas com o presidente da Ucrânia, desde que foi lançada uma invasão em grande escala na Ucrânia, há mais de três anos.
Zelensky entretanto também já reagiu a este encontro entre Putin e Trump. Garantiu que a Ucrânia não vai ceder territórios e considerou que quaisquer acordos sem a presença de Kiev "não levarão a nada". "Qualquer decisão contra nós, qualquer decisão sem a Ucrânia, também é uma decisão contra a paz. Não levarão a nada", escreveu no Telegram.
Na sexta-feira Donald Trump sugeriu uma troca de territórios para que Moscovo e Kiev conseguissem chegar a um acordo. A proposta foi, no entanto, recusada por Zelensky. "Não recompensaremos a Rússia pelo que perpetrou", afirmou o presidente ucraniano no Telegram.
Ucrânia deve ser incluída nas negociações de paz, afirmam líderes europeus
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