NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Após obter apenas duas vitórias nas primárias, Nikki Haley suspendeu a sua candidatura, garantindo a nomeação republicana a Trump - mas decidiu não o apoiar.
Donald Trump venceu em 14 dos 15 estados que votaram durante a Super Tuesday (super terça-feira). Estas primárias fazem com que o antigo presidente garanta a nomeação presidencial do partido Republicano para enfrentar Joe Biden na corrida à Casa Branca. Nikki Haley, a única opositora de Trump que restava, apenas venceu no estado de Vermont.
REUTERS/Marco Bello
O ex-presidente dos EUA está a aproximar-se dos 1.215 delegados - está atualmente com 995 - que precisa de garantir na Convenção Nacional Republicana para selar a sua nomeação pelo partido em julho.
Joe Biden tem dominado as primárias democratas, tendo superado os seus rivais Dean Phillips e Marianne Williamson, que nunca ganharam força. Está atualmente com 1.497 delegados, precisando de 1.968.
O Minnesota foi o estado onde o atual presidente obteve uma menor percentagem. 19% dos democratas votaram como "não comprometidos", descontentes com a posição de Joe Biden sobre a guerra em Gaza e a questão da imigração, segundo os analistas ouvidos pela Reuters.
"Os resultados desta noite deixam o povo americano com uma escolha clara", afirmou Joe Biden em comunicado na terça-feira, dia 5. "Vamos continuar a avançar ou vamos permitir que Donald Trump nos arraste para trás, para o caos, a divisão e a escuridão que definiram o seu mandato?"
Nikki Haley abandona corrida às presidenciais
"Chegou a altura de suspender a minha campanha", começou por dizer Nikki Haley, durante o seu discurso esta quarta-feira, no seu estado-natal, Carolina do Sul (onde também perdeu para Trump, no dia 24 de fevereiro. "Não me arrependo de nada."
A única opositora de Trump na corrida republicana só venceu no estado de Vermont nesta Super Tuesday. Ao suspender a sua candidatura, fica garantido que Donald Trump ganhará a nomeação republicana e irá enfrentar Joe Biden nas eleições em novembro.
A antiga embaixadora na ONU afirmou que a sua decisão de se candidatar foi baseada no amor pelo seu país (Estados Unidos) e insistiu que "apenas na América" a sua mãe, imigrante de primeira geração, pôde votar na sua filha para presidente.
Continuou o seu discurso mencionando estar "cheia de gratidão" por aqueles que a apoiaram e que "não se arrepende" de se ter candidatado. Apesar de se retirar da corrida, disse que não deixará de defender aquilo em que acredita. "O nosso mundo está a arder por causa da retirada da América. Apoiar os nossos aliados na Ucrânia, em Israel e em Taiwan é um imperativo moral, mas é também mais do que isso. Se continuarmos a recuar, haverá mais guerra, não menos."
Nikki Haley referiu que não vai apoiar Donald Trump como candidato republicano, tendo ainda afirmado que é "muito provável" que seja ele a representar o partido. "Sempre fui uma republicana conservadora e sempre apoiei o candidato republicano, mas nesta questão Margaret Thatcher deu um bom conselho quando disse 'nunca sigam a multidão, decidam sempre por vocês próprios'".
A antiga embaixadora dos EUA junto da ONU acrescentou que "cabe a Donald Trump ganhar os votos" dos republicanos e dos que não o apoiaram. "Espero que ele o faça." Desejou ainda "felicidades a qualquer pessoa que venha a ser presidente dos Estados Unidos".
Donald Trump conquista republicanos
Donald Trump falou aos seus apoiantes em Mar-a-Lago, na Flórida, onde apelou que todos os republicanos aderissem totalmente à sua campanha. "Temos um grande partido republicano com um enorme talento", disse. "E queremos ter unidade e vamos ter unidade, e isso vai acontecer muito rapidamente."
O ex-presidente focou-se nas políticas de imigração de Biden, a quem chamou "o pior presidente" na história. "As nossas cidades estão lotadas com crimes feitos por migrantes", disse, apesar de os dados não suportarem essas conclusões.
As várias sondagens têm mostrado repetidamente que uma grande parte dos americanos não quer o atual presidente, de 81 anos, nem Donald Trump, de 77, a enfrentar-se na Casa Branca. Contudo, nenhum dos outros candidatos republicanos e democratas se distinguiu.
Donald Trump encontra-se em vantagem apesar de ter enfrentado duas destituições (impeachment) da Câmara dos Representantes (travadas pelo Senado) enquanto estava no cargo e enfrenta atualmente 91 acusações criminais.
O ex-presidente tem vindo a negar os resultados das eleições de 2020. Há uma parte do eleitorado que acredita que Donald Trump foi vítima de perseguição política e não o culpa pelo ataque ao Capitólio em Washington D.C. a 6 de janeiro de 2021, recorda a agência Reuters.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.