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Os "narcos" da Europa rica (ou como a droga se infiltrou nos Países Baixos)

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 06 de março de 2024 às 23:00

Jornalistas e advogados ameaçados ou assassinados, audiências em tribunal sob forte proteção armada, milhões lavados na economia legal. O caso Marengo, o maior da justiça holandesa, mostra a força brutal do tráfico de droga no país.

Em junho de 2015, um traficante de droga chamado Ebrahim Buzhu entregou-se às autoridades holandesas com medo de ser assassinado a mando de um homem até aí fora do radar da justiça e desconhecido do público: Ridouan Taghi. Um mês depois, a investigação de um carro roubado em Roterdão desembocou na maior apreensão de armas nos Países Baixos, que incluiu armas automáticas, granadas e coletes à prova de bala. As armas levaram a polícia à pista de uma loja em que os suspeitos, ligados ao gangue holandês-marroquino de Ridouan Taghi, haviam comprado equipamento de espionagem, na pacata cidade de Nieuwegein. Começaram, então, os assassinatos.

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