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Trump só se vai declarar presidente dos EUA "quando houver vitória"

O candidato republicano diz ter "uma hipótese muito sólida de vencer" as eleições presidenciais norte-americanas, antecipando "grande vantagem no Texas, na Florida, no Arizona" e bons resultados na Carolina do Norte e Pensilvânia.

O candidato republicano às eleições presidenciais dos EUA, Donald Trump, disse hoje que apenas se declarará vitorioso quando e se houver resultados que garantam a sua vitória.

Nas últimas semanas, os rivais democratas revelaram o receio de que o Presidente em exercício pudesse declarar vitória perante os primeiros resultados anunciados, antes de uma contagem dos votos definitiva.

"Somente quando houver vitória", garantiu hoje Trump, durante uma entrevista à estação televisiva Fox News, referindo-se ao momento em que poderá declarar-se mandatado para um segundo mandato.

Contudo, Trump disse estar seguro de que tem "uma hipótese muito sólida de vencer" as eleições presidenciais dos Estados Unidos que hoje se disputam.

O Presidente em exercício - que as sondagens colocam atrás do seu rival democrata, Joe Biden – considera que as "incríveis multidões" que o seguiram nos seus comícios eleitorais irão traduzir-se em votos a seu favor.

"Venceremos com grande vantagem no Texas, na Florida, no Arizona. Acho que teremos muito bons resultados na Carolina do Norte", disse Trump, referindo-se a alguns dos estados considerados mais relevantes para o desfecho final das eleições.

Trump disse também esperar "bons resultados na Pensilvânia", mas sem garantir uma vitória, no estado que muitos analistas dizem ser crucial para o candidato republicano.

O Presidente disse ainda que compreende que algumas lojas estejam a colocar taipais em frente às suas montras, com medo de eventuais cenas de violência nas ruas durante a noite eleitoral, mas acha que é triste que sintam a necessidade de o fazer.

Trump prevê que, se houver violência e tumultos, será em cidades administradas por democratas, como Chicago, Nova Iorque, Portland, Oakland e Baltimore, culpando esses autarcas por "lideranças fracas".

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