Sábado – Pense por si

Trump pede ao Supremo autorização para revogar proteção de 300 mil venezuelanos

Em maio, o Supremo, tribunal máximo dos Estados Unidos tinha permitido à administração de Donald Trump continuar a retirada do estatuto enquanto a questão era discutida nas instâncias inferiores.

O executivo do presidente norte-americano, Donald Trump, pediu ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos autorização para poder retirar a mais de 300 mil imigrantes venezuelanos o Estatuto de Proteção Temporária, permitindo a sua deportação.

Trump
Trump

O pedido para a emissão de uma ordem urgente foi apresentado na sexta-feira, depois de no início deste mês um juiz federal de um tribunal da Califórnia ter determinado, numa decisão confirmada em sede de recurso, que a iniciativa do Departamento de Segurança Nacional de revogar o Estatuto de Proteção Temporária é "arbitrária e caprichosa" e deveria ser bloqueada.

Em maio, o Supremo, tribunal máximo dos Estados Unidos tinha permitido à administração de Donald Trump continuar a retirada do estatuto enquanto a questão era discutida nas instâncias inferiores.

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, os juízes não justificaram por escrito a decisão, algo habitual nos procedimentos judiciais considerados urgentes.

A falta de explicação tem sido invocada pelos juízes dos tribunais inferiores ao expressarem publicamente a incerteza quando têm de apreciar os casos particulares.

Desde que em janeiro de 2025 regressou à Casa Branca, após um primeiro mandato entre 2017 e 2021, o republicano Donald Trump tem tentado revogar diversas medidas de proteção de imigrantes, incluindo o cancelamento das autorizações de proteção temporária conferida a 600 mil venezuelanos e 500 mil haitianos durante a presidência do democrata Joe Biden (2021-2025).

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.