"A guerra contra o desporto feminino acabou. A minha administração não ficará parada a ver os homens a espancarem as atletas femininas", defendeu o presidente dos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou esta quarta-feira (5) uma ordem executiva, intitulada de "Nenhum homem no desporto feminino",que proíbe que atletas transgénero participem em desportos alegadamente destinados mulheres.
REUTERS/Leah Millis
"Com esta ordem executiva, a guerra contra o desporto feminino acabou", afirmou o presidente dos EUA durante uma cerimónia que contou com dezenas de mulheres e raparigas à sua volta. "A minha administração não ficará parada a ver os homens a espancarem as atletas femininas."
Esta ordem fará parte de um "esforço abrangente para recuperar a nossa cultura e as nossas leis", justifica Donald Trump, e foi publicada no Dia Nacional das Raparigas e das Mulheres no Desporto. De "aplicaçao imediata" em todo o país, quem não cumprir estará a violar o chamado "Título IX", a lei federal que proíbe a discriminação sexual nas escolas. Tal, poderia implicar o corte no financiamento federal a qualquer escola que permitisse que atletas transgénero participem em competições desportivas supostamente designadas a mulheres.
Esta ordem, que é já a quarta dirigida à comunidade 'trans' desde que Trump tomou posse a 20 de janeiro, afetará, no entanto, um pequeno número de atletas. O presidente da National Collegiate Athletics Association, uma associação desportiva, já havia referido em dezembro do ano passado que existem menos de 10 atletas trangénero entre os 520 mil a competir em desportos femininos.
Quando mencionada esta ordem, alguns eleitores reagiram com aplausos. Sondagens já haviam revelado que a maioria dos americanos é contra os atletas transgénero, que competem supostamente em desportos de mulheres.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.