O discurso do republicano ficou marcado por acusações falsas entre as quais garantiu que a "acusação ridícula e infundada" de que é alvo foi feita pela "Departamento de Justiça de Joe Biden" e "será recordada como o pior abuso de poder na história do nosso país".
O ex-presidente dos Estados Unidos afirmou no sábado que a acusação federal de que é alvo é "ridícula" e "sem fundamento", garantindo ainda que consiste um ataque aos seus apoiantes.
REUTERS/Brian Snyder/File Photo
Na Convenção Republicana da Geórgia, a primeira aparição pública de Donald Trump desde que foram reveladas as 37 acusações de que é alvo, o ex-presidente dos Estados Unidos tentou transformar as acusações numa vantagem política.
Considerou ainda que a situação não passa de uma tentativa de prejudicar as suas hipóteses de regressar à Casa Branca, numa altura em que já decorre a sua campanha para as eleições de 2024: "Lançaram uma caça às bruxas para tentar parar o nosso movimento, para frustrar a vontade do povo americano".
O discurso do republicano ficou marcado por acusações falsas entre as quais garantiu que a "acusação ridícula e infundada" de que é alvo foi feita pela "Departamento de Justiça de Joe Biden" e "será recordada como o pior abuso de poder na história do nosso país".
Perante centenas de apoiantes acabou o seu discurso afirmando: "No fim não estão a vir atrás de mim. Eles estão a vir atrás de vocês".
Os apoiantes aplaudiram as afirmações de Donald Trump e vaiaram todas as referências ao atual presidente Joe Biden.
Donald Trump foi presidente dos Estados Unidos entre 2017 e 2021 e neste momento parece ser o favorito para a nomeação do Partido Republicano em 2024, com os seus apoiantes a ignorarem o aumento dos seus problemas legais.
Joe Biden também já anunciou a sua candidatura à reeleição, mas ainda não reagiu às recentes acusações feitas a Donal Trump.
Trump acusado de 37 crimes
A acusação do Departamento de Justiça foi conhecida na passada sexta-feira e em causa estão 37 crimes de fraude fiscal.
Depois de deixar a Casa Branca em 2021, Donald Trump ordenou que dezenas de caixas fossem transferidas para a sua mansão em Mar-a-Lago, na Florida. Nessas caixas encontravam-se centenas de recortes de jornais, cartas, fotografias e centenas de documentos classificados que incluíam informações sobre segredos nucleares e planos para ataques a outros países.
Segundo a Lei dos Registos Presidenciais de 1978 todos os documentos de um presidente são propriedade pública do governo dos Estados Unidos e não provada pelo que Trump deveria ter entregue os documentos classificados aos Arquivos Nacionais.
Em agosto de 2022 a mansão do ex-presidente foi alvo de buscasque levaram à apreensão das caixas de documentos classificados que tinham sido identificados pelos Arquivos Nacionais como estando em falta.
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