Donald Trump divulgou recentemente um plano de paz considerado por várias diplomacias europeias como muito favorável a Moscovo.
O Presidente norte-americano considerou este domingo que há “boas hipóteses” de se chegar a um acordo para pôr fim ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, na sequência das negociações entre uma delegação norte-americana e ucraniana na Florida.
Trump acredita que há “boas hipóteses” de um acordo entre Kiev e MoscovoAP Photo/Alex Brandon
“Penso que a Rússia gostaria que isto acabasse, e penso que a Ucrânia, sei que a Ucrânia gostaria que isto acabasse”, declarou Donald Trump a bordo do Air Force One (avião presidencial).
Donald Trump divulgou recentemente um plano de paz considerado por várias diplomacias europeias como muito favorável a Moscovo.
Entretanto, um responsável norte-americano avançou à agência noticiosa France-Presse (AFP) que o enviado especial da Casa Branca (presidência norte-americana), Steve Witkoff, parte na segunda-feira para Moscovo, com o objetivo de prosseguir as negociações com a Rússia sobre o plano de Washington para pôr fim à guerra na Ucrânia.
A mesma fonte indicou que Witkoff deverá encontrar-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira.
A viagem de Witkoff acontece 24 horas após negociações entre delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia na Florida. As conversações de hoje foram consideradas “produtivas” pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que, no entanto, alertou que “ainda há trabalho a ser feito” para chegar a um acordo.
Do lado ucraniano, Rustem Umerov, secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, disse que a reunião abordou "todas as questões importantes para a Ucrânia e os ucranianos".
O plano de paz de Washington divulgado em meados de novembro, que incluía as principais exigências de Moscovo, foi inicialmente bem acolhido pelo Kremlin (presidência russa), mas sofreu alterações no seguimento de negociações entre norte-americanos, ucranianos e europeus em Genebra, Suíça.
A versão inicial do plano, com 28 pontos, levantou fortes preocupações em Kiev por incluir medidas como a cedência de territórios, a redução das Forças Armadas ucranianas e a renúncia à adesão à NATO.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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