A família do opositor do regime bielorusso garante que o jornalista foi coagido a confessar ter organizado manifestações anti-governo. A confissão foi emitida na quinta-feira.
Em lágrimas, Roman Protasevich, apareceu nos ecrãs da televisão estatal bielorussa a confessar ser o organizador de manifestações anti-governo. Durante a conversa, elogiou o presidente Alexander Lukashenko e admitiu ter conspirado contra ele.
Roman ProtasevichReuters
A família reagiu dizendo que o jornalista de 26 anos foi coagido a fazer esta confissão. As marcas visíveis nos seus pulsos levaram a oposição e grupos de direitos humanos a concluir que ele tem sido torturado.
Na aparição televisiva de quinta-feira à noite o jovem diz que fala por vontade própria. Disse ainda que apesar de se ter oposto ao presidente, "comecei a compreender que ele está a fazer a coisa certa e que certamente tenho respeito por ele".
O pai de Roman Protasevich disse à AFP TV que conhece bem o filho e que ele "nunca diria tais coisas". "Eles torturaram-no e obrigaram-no a dizer o que era necessário."
Roman Protasevich foi preso, em maio, depois do governo de Lukashenko ter desviado o avião onde o jornalista e a namorada seguiam, sob uma pretensa ameaça de bomba a bordo. Estão os dois detidos desde então.
O ativista e opositor do regime era editor do canal de Telegram Nexta. Foi colocado na lista de "indíviduos envolvidos em atividades terroristas" pelo governo bielorrusso.
Depois de Lukashenko ter reclamado vitória nas últimas eleições, a 9 de agosto, levaram milhares de pessoas às ruas a contestar os resultados. As manifestações foram desmanteladas e os líderes da oposição detidos ou enviados para o exílio.
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