"Os riscos são consideravéis", alertou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, alertou o mundo para os riscos de um conflito nuclear. Sergei Lavrov foi entrevistado pela televisão estatal russa e respondeu a questões sobre a importância de evitar uma terceira guerra mundial e sobre se situação atual era comparável à crise dos mísseis cubanos de 1962.
"Os riscos agora são consideráveis", afirmou, citado pela a agência Reuters através duma transcrição da entrevista publicada no site do ministério. "O perigo é sério, real. E não devemos subestimá-lo," acrescentou Sergei Lavrov.
Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, aproveitou para classificar o alarmismo da Rússia como sinal de fraqueza. A Rússia perdeu a sua "última esperança de assustar o mundo por apoiar Ucrânia", escreveu no Twitter, após a entrevista de Lavrov. "Isso significa apenas que Moscovo sente a derrota."
Russia loses last hope to scare the world off supporting Ukraine. Thus the talk of a ‘real’ danger of WWIII. This only means Moscow senses defeat in Ukraine. Therefore, the world must double down on supporting Ukraine so that we prevail and safeguard European and global security.
Durante uma visita a Kiev no dia 24 de abril, o secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, prometeram mais ajuda militar para a Ucrânia. O Pentágono afirmou que este novo pacote de ajuda pode incluir munição de artilharia, tanques e lançadores de granadas.
Lavrov disse: "A NATO, em resumo, está empenhada numa guerra com a Rússia por meio de um representante e está a armar esse representante. Guerra significa guerra," citou a Reuters.
A invasão russa da Ucrânia, que já dura há dois meses, já deixou milhares de mortos e feridos e forçou mais de cinco milhões de pessoas a fugir para o exterior.
Está previsto que os Estados Unidos marquem uma reunião com mais de 40 países durante esta semana para discutir negociações de defesa relacionadas com Ucrânia que se vão concentrar em armar Kiev, segundo disseram as autoridades dos EUA.
A Grã-Bretanha disse que todas as taxas sobre mercadorias que chegam à Ucrânia sob um acordo de livre comércio existente serão suspensas e vai também enviar novas ambulâncias, carros de bombeiros, abastecimento médico e financiamento para especialistas em saúde para ajudar os serviços de emergência.
O ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse no dia 25 de abril que declarou 40 funcionários diplomáticos alemães "personae non gratae", numa ação de retaliação depois de Berlim ter expulso o mesmo número de diplomatas russos.
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