Ex-presidente francês estava preso há 21 dias. Foi condenado a cinco anos de prisão.
O antigo presidente francês Nicolas Sarkozy foi libertado depois de ter sido condenado a uma sentença de cinco anos de prisão efetiva na sequência de uma condenação que envolveu a obtenção de fundos eleitorais pagos pelo ditador líbio Muammar Khadafi. Esta segunda-feira o ex-presidente francês teve a oportunidade de se pronunciar, através de videoconferência, onde relatou as algumas das agruras da vida na prisão.
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Nicolas Sarkozy chega a casa após sair em liberdade sob supervisão
Foi condenado a cinco anos de prisão efetiva, mas recorreu de imediato e entende que deve assistir ao novo julgamento em liberdade. O Tribunal de Recurso de Paris entendeu o mesmo.
"Quero que todos fiquem convencidos de uma coisa: nunca tive a ideia insana de pedir qualquer tipo de financiamento ao Sr. [Muammar] Gaddafi. Jamais confessarei algo que não fiz", declarou Sarcozy, citado pela BFMTV, aludindo depois às condições da detenção. "Respondi escrupulosamente a todas as intimações. Nunca imaginei aos 70 anos vivenciar a prisão. Essa provação foi-me imposta, já a vivi. É difícil, muito difícil..."
O próprio Ministério Público francês solicitou a libertação de Sarkozy sob supervisão judicial, com proibição de contacto com os outros arguidos e testemunhas. O advogado do ex-chefe de estado também pediu o regime de liberdade condicional como alternativa à prisão.
Sarkozy tornou-se em outubro o primeiro governante francês condenado a pena de prisão, por cinco anos, por alegadamente ter aceitado dinheiro da Líbia para financiar a sua campanha. Antes, já tinha sido condenado por corrupção, pena que cumpriu com pulseira eletrónica.
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Como é a prisão onde Nicolas Sarkozy vai cumprir pena
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