O documento avançado pelo Departamento de Justiça especifica, contudo, que "o perdão não se aplica ao presidente dos Estados Unidos".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão ao seu ex-advogado Rudy Giuliani, ao ex-chefe de gabinete Mark Meadows e a outras 75 pessoas envolvidas nos esforços do republicano para reverter os resultados da eleição presidencial de 2020, da qual o democrata Joe Biden saiu vitorioso.
Trump e Giuliani juntos num evento públicoAP Photo/Yuki Iwamura
A informação foi avançada por um funcionário do Departamento de Justiça e Ed Martin, advogado do governo responsável pelos indultos, publicou nas redes sociais uma proclamação assinada do perdão “total, completo e incondicional”. O documento especifica, contudo, que "o perdão não se aplica ao presidente dos Estados Unidos".
Entre os visados estão também Sidney Powell, uma advogada que promoveu teorias da conspiração infundadas sobre a eleição, e John Eastman, outro advogado que defendeu um plano para manter o republicano no poder.
Os indultos presidenciais aplicam-se a crimes federais e nenhum dos aliados perdoados foi acusado em processos desse nível relacionados com as eleições de 2020. Ainda assim, a medida reforça os esforços contínuos de Trump para promover a ideia de que as eleições de 2020 tiveram o seu resultado alterado, mesmo que os tribunais e as autoridades americanas não tenham encontrado qualquer evidência de fraude que pudesse ter impacto no resultado.
Anteriormente, o presidente norte-americano já tinha perdoado centenas de apoiantes que fizeram parte da invasão ao Capitólio do dia 6 de janeiro de 2021, incluindo aqueles condenados por agredirem polícias.
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Os vídeos inéditos da invasão ao Capitólio dos EUA mostrados no impeachment de Trump
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