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Sanchéz e Conte, os inesperados líderes europeus

Sara Capelo
Sara Capelo 07 de junho de 2018 às 20:00

Chegaram ao poder por caminhos improváveis. O espanhol acumulou derrotas e repousa numa geringonça frágil. Conte recuou para voltar a avançar. Vencerão?

Foi a investidura mais rápida da história de Espanha. No dia 1 de Junho, logo depois de o parlamento votar a moção de censura que derrubou o executivo conservador de Mariano Rajoy, o socialista Pedro Sánchez foi nomeado presidente do governo. A dúvida é se o madrileno de 46 anos conseguirá levar a legislatura até ao fim, em 2020. Dos 350 lugares possíveis no parlamento, tem apenas 84 (o PP tem 137). O líder do PSOE tentará fazer acordos com as restantes bancadas.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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