Antes de todos, o chefe de Estado, Sergio Mattarella, votou na sua cidade natal Palermo.
Matteo Salvini, chefe da Liga e de extrema-direita, e o secretário-geral do Partido Democrata Progressista (PD), Enrico Letta, foram os primeiros líderes políticos a votar nas eleições gerais que se realizam hoje em Itália.
REUTERS/Flavio Lo Scalzo
Salvini, membro da coligação de direita que as sondagens indicam que vai ganhar amplamente, votou em Milão (norte), onde passará o dia das eleições na companhia da sua filha até ao encerramento das urnas, às 23:00 horas locais (22:00 em Lisboa), quando forem conhecidas as sondagens à boca das urnas.
"O bonito é que se os italianos escolherem a Liga e o centro-direita, durante cinco anos o Governo, o primeiro-ministro e os ministros, os partidos e as alianças não mudarão (....) porque os últimos anos têm sido complicados", disse o líder da Liga, à qual as sondagens dão cerca de 12% dos votos.
Pouco depois, Letta, chamada a ser chefe da oposição de acordo com as sondagens, votou em Roma, no bairro popular de Testaccio.
Antes de ambos, o chefe de Estado, Sergio Mattarella, votou na sua cidade natal Palermo (Sicília).
Silvio Berlusconi votou ao início da tarde, em Milão. Já Giorgia Meloni deverá votar em Roma ao fim do dia.
Ao meio-dia, registava-se uma participação de 19% dos eleitores, à semelhança do ocorrido em 2018.
As mesas de voto italianas abriram hoje às 07:00 horas locais (06: em Lisboa) para uma eleição geral que poderá fazer história se, como todas as sondagens indicam, Giorgia Meloni, de extrema-direita, vencer e se tornar a primeira mulher a chegar ao poder no país.
Cerca de 51 milhões de italianos são chamados às urnas para eleger 600 parlamentares (400 deputados e 200 senadores), uma redução significativa em relação aos atuais 945 (630 e 315) adotados numa reforma aprovada em referendo, e 2,7 milhões de jovens terão a oportunidade de votar pela primeira vez.
A votação está também a decorrer na região sul da Sicília para a eleição do seu presidente e para a renovação da sua Assembleia.
Notícia atualizada às 16 horas com a votação de Berlusconi.
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